Sou um pássaro
na infinidade
do azul claro
na infinidade
do azul infinito
meu grito
ecoa a
liberdade
das
infinidades da infinidade.
Sou vida
marinha vida aquática
navego as
profundezas
e encantos
dos oceanos
revoltos e
serenos
navego a
força mítica
da força das
correntezas.
Sou astro no
Universo imensurável
vivo a
explosão da vida
no além
insondável
das galáxias
escondidas
vivo a vida
no além empoeirado
do cosmos
distanciado.
Sou vulcão
sou lava
em fervuras nas
entranhas da terra
grito a
essência
grito a
efervescência
da bravura na
rocha viva
grito a
explosão da vida na rocha viva.
Sou as ondas
do mar
em altas
braçadas, Atlântico
Pacífico,
Índico
sou a
sinuosidade do curso
da imensidão
do Universo
em braçadas
de expansão, a amar!
Sou um
pássaro
na infinidade
das infinidades do azul claro!
Décio
Bettencourt Mateus
In Gente de
Mulher
Luanda, 25 de
Novembro de 2005.
1 comment:
Mano, hoje, és um pássaro voando na Ondjira Sul!
Kandandu, meu mano. Como sempre uma beleza de poema.
Namibiano
Post a Comment